Estávamos na época da grande sagração de Darwin. De dentro desta nobre galeria de retratos de família havia um desejo de posteridade revelada na pose dos comitentes, nas referências historicistas (a lânguida odalisca…) e, sobretudo, na representação dos seus prezados animais de estimação. Estranhos, oníricos e afáveis bichos asseverando que o criacionismo nasce da poesis imaginativa das almas acesas por dentro e pueris.
Depois dos patriarcas da família se terem feito representar como noivos caninos, foram a uma manifestação de protesto contra a teoria da evolução das espécies.
Sem comentários:
Enviar um comentário